segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

EXERCÍCIOS MODELO CESPE TPS - SEXTA AULA GEOCACD - LISTA A - GEOGRAFIA HUMANA - GEOPOLÍTICA ÁSIA/ OCEANIA/ EUROPA - PODER MUNDIAL


Lista A, aula 6.
1. ( ) a importância da Caledônia para a França e para o mercado mundial decorre da sua riqueza em gás natural

2. ( ) EUA, RUN, França e Nova Zelândia administram non-self governing territories no Pacífico, os quais podem, em tese, optar pela manutenção do status quo ou até mesmo pela soberania

3. ( ) a Segunda Década Internacional pela Erradicação do Colonialismo registrou grandes avanços, como, por exemplo, as experiências do Sudão do Sul e do Timor Lorosae

4. ( ) RUN, Estados Unidos e França realizaram testes nucleares no Pacífico, respectivamente, na Austrália, nas Ilhas Bikini e na Polinésia Francesa

5. ( ) o estreito de Málaca é das mais importantes passagens no planeta, já que serve como rota de abastecimento para o leste asiático, motor da economia mundial nos últimos anos

6. ( ) o conflito em Aceh assumiu importância devido à proibição – e manutenção desta – da aplicação da Sharia nesta província, uma vez que, apesar de ser o maior país muçulmano do mundo, a Indonésia segue tradições islâmicas distintas das tradicionais do Oriente Médio

7. ( ) entre as violências internas, nos países do Sudeste Asiático podem ser citados na Indonésia os que ocorrem nas Ilhas Molucas e em Irian Jaya; Patani, na Malásia; e o arquipélago Sulu, nas Filipinas

8. ( ) a RPC reclama territórios no Mar da China, entre eles as Ilhas Natuna, reivindicado também pela Indonésia; Taiwan e as ilhas Quemoy e Amoy; as Ilhas Paracel, reivindicadas pelo Vietnã; as Ilhas Spratley, reivindicadas por Vietnã, Filipinas, Brunei e Malásia; e as ilhas Senkaku, reivindicadas pelo Japão

9. ( ) a aproximação entre RPC e EUA após o rompimento sino-soviético possibilitou, por sua vez, a aproximação, uma década depois, entre Vietnã e EUA, reforçando a aliança entre a Hanói e Pequim

10. ( ) o Vietnã interessa particularmente às Forças Armadas brasileiras, que tem tido contatos regulares com seus colegas vietnamitas, em decorrência das táticas utilizadas por estes no conflito contra os EUA

11. ( ) a Indochina durante a Guerra Fria foi importante palco geopolítico, pois nessa região se confrontavam não apenas Leste-Oeste, mas também Moscou e Pequim

12. ( ) Hanói interferiu diretamente na política interna do Laos e do Camboja, ao derrubar governos pró-Pequim, como o Khmer Vermelho laosiano

13. ( ) negociações comerciais entre Mercosul e RPC são impossibilitadas devido ao reconhecimento paraguaio do governo formosino

14. ( ) a lei americana sobre relações com Taiwan é constantemente desrespeitada, já que ela proíbe acordos militares entre Taipé e Washington

15. ( ) o apoio à indepedência tibetana decorre do fato de os chineses han não terem tido controle efetivo sobre o Tibete, que foi soberano até a invasão comunista

16. ( ) um dos problemas mais graves enfrentados por Pequim é o movimento independentista uigur, que reclama da discriminação e marginalização causadas pelo governo comunista e pelas migrações han

17. ( ) a estratégia indiana para conter a China no Índico é conseguir o direito de soberania sobre a plataforma continental, o que funcionaria como barreira à atual ligação direta por águas internacionais das instalações militares chinesas em Bangladesh e Sri Lanka

18. ( ) se considerássemos as teses geopolíticas clássicas, a aproximação entre RPC e China deveria ser combatida ao máximo, a fim de evitar o acesso ao Heartland por um poder do Inner Crescent, semelhante à barreira que deveria ser imposta entre Alemanha e Rússia/ URSS

19. ( ) a aproximação entre Myanmar e RPC decorre da função daquele país de corredor logístico secundário estrategicamente situado defronte à Índia

20. ( ) o conflito pela posse da Cachemira interessa à RPC devido ao Aksai Chin, sob ocupação chinesa, pois este território é rota de ligação entre Tibete e Sinkiang

21. ( ) embora Cachemira seja um território estratégico dividido entre Índia e Paquistão, há forte movimento autóctone pela independência, sendo pequenos os vínculos de lealdade a Islamabad e a Nova Délhi

22. ( ) a Coréia do Sul prevê a possibilidade de abrir rotas ferroviárias permanentes para Rússia, China e União Européia, o que exige a anuência norte-coreana que, em contrapartida, teria a rede ferroviária renovada

23. ( ) a Cachemira se divide entre três países: China, com posse do Aksai Chin; Paquistão, Territórios do Norte; e Índia, Jammu-Cachemira e Azad Cachemira

24. ( ) o Japão necessita de uma redefinição de seu papel regional: em relação à China, perdeu a posição de segunda economia, enquanto esta busca com veemência a primazia sobre as áreas estratégicas do leste Asiático, ademais do contencioso criado com a decisão chinesa de limitar a exportação de terras raras

25. ( ) em relação à península coreana, o sul se firma como forte competidor, enquanto o norte representa uma ameaça séria, já que os mísseis balísticos norte-coreanos abarcam a totalidade do território nipônico;

26. ( ) outros pontos a serem considerados a respeito da geopolítica japonesa são o contencioso com a Rússia sobre as ilhas Kurilas, que continua indefinido e a expansão da soberania japonesa sobre águas internacionais encravadas em seu mar territorial

27. ( ) pode-se afirmar que revoluções comunistas são um fenômeno encerrado com a Guerra Fria

28. ( ) a indefinição quanto ao fim da guerrilha tâmil do Sri Lanka gera tensão na Índia, pois esse grupo étnico também está presente nesse país

29. ( ) ainda em relação ao Japão, cabe lembrar o pleito a vaga no CS/ONU e a permanência da base militar americana de Okinawa, que, de certa forma, é simbólica quanto ao papel geopolítico secundário japonês

30. ( ) a Turquia exerce importante papel estratégico no abastecimento europeu e estadunidense de petróleo e gás, sendo Ceyhan um dos portos que intermedeiam os mercados consumidores e os países produtores, entre estes, Azerbaidjão e Turcomenistão

31. ( ) a Turquia tem interesse em mediar a crise nuclear americana por razões óbvias – em caso de conflito, poderia tornar-se um alvo direto de Teerã, já que é membro da OTAN e importante aliado do Ocidente

32. ( ) a Palestina, originalmente, englobava o atual território da Jordânia

33. ( ) o compromisso britânico com líderes árabes fez com que surgissem os atuais Estados da Arábia Saudita, entregue aos Saud, e a Jordânia e o Iraque, entregues aos hashemitas, os quais afirmam descender do profeta Mohamed.

34. ( ) o Golã importa a Israel devido às nascentes do Rio Jordão, tornando o conflito com a Síria fundamentalmente relacionado à água

35. ( ) o maior contingente de judeus se dirigindo ao Estado de Israel, entre a independência e o início da década de 1970 é oriundo de países europeus que presenciaram os campos de concentração

36. ( ) a Guerra Fria e o choque do petróleo foram as razões principais para que países, entre eles a União Soviética e o Brasil do período militar, aprovassem na ONU declaração de que o sionismo é uma forma de racismo, apesar de judeus e árabes serem, ambos, semitas

37. ( ) apesar das reclamações de todo o mundo acerca das ações militares israelenses em Gaza e no Líbano, e do muro que separa os Territórios Ocupados de Israel, ambos reduziram praticamente a zero, respectivamente, o número de mísseis disparados contra Israel e o número de atentados terroristas, sem qualquer negociação de paz efetiva

38. ( ) entre os conflitos abertos no Cáucaso, podem-se citar os que envolvem Rússia e Geórgia, pelo controle da Ossétia do Sul e da Abkházia; entre Armênia e Azerbaidjão pelo controle de Nagorno-Karabakh; ademais das tensões internas entre grupos étnicos rivais e demandas autonomistas, como, por exemplo, respectivamente, as tensões entre inguchétios e ossetas, e os conflitos na Chechênia, na Adjária e na Adiguéia

39. ( ) os curdos, apesar de não conhecerem no século XX nenhuma experiência de soberania, desenvolveram forte senso de identidade, principalmente devido à perseguição que sofreram na Turquia e no Iraque

40. ( ) o internacionalismo era uma das bases do pensamento comunista, e isso se mostra representado na geografia da Federação Russa

Abraços,
W.

GABARITO - EXERCÍCIOS MODELO CESPE TPS - QUINTA AULA GEOCACD - LISTA A - GEOGRAFIA HUMANA - GEOPOLÍTICA ÁFRICA/ PÓLOS - PODER MUNDIAL

1. E
2. E
3. E
4. E
5. C

Abraços,
W.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Curso de História da Arte

Para quem mora no Rio, ou tem disponibilidade de ir à cidade semanalmente, recomendo o curso de História da Arte do Pedro França no Parque Lage.
O lugar é delicioso, o curso é ótimo, e não é porque a diplomacia se democratizou que vc precisa ser inculto.
Nesse caso, democratizar significa "você não precisa ter um Cézanne na sua sala para ser diplomata". Contudo, saber quem ele foi é fundamental, ainda mais se vc quer fazer parte do circuito Elizabeth Arden heheh
Recomendo!
Seguem as informações:

HISTÓRIA DA ARTE _ 2011.1

arte moderna _ arte contemporânea
Pedro França _ Escola de Artes Visuais do Parque Lage

// Arte Moderna...........................2a. 19h30 - 21h30…………...de 07/02 a 27/06

// Arte Contemporânea................3a. 19h30 - 21h30…………...de 08/02 a 28/06
 
Escola de Artes Visuais do Parque Lage

R. Jardim Botânico, 414. Tel. 3257.1800
http://www.eavparquelage.rj.gov.br/


Ai que saudade!!! Façam, o Parque Lage é delicioso!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

EXERCÍCIOS MODELO CESPE TPS - QUINTA AULA GEOCACD - LISTA A - GEOGRAFIA HUMANA - GEOPOLÍTICA ÁFRICA/ PÓLOS - PODER MUNDIAL

1. ( ) entre os fatos geopolíticos relevantes da África, estão a construção do Canal de Suez e crises posteriores relacionadas, a pirataria no Golfo de Benguela, o terrorismo internacional e a aproximação entre China e países africanos

2. ( ) entre os fatos geopolíticos relevantes da África, estão a predominância americana sobre as antigas metrópoles, a tentativa de fortalecimento da União Africana, os efeitos que conflitos internos ou bilaterais causam no equilíbrio regional e a ausência no continente negro do meio técnico-científico-informacional

3. ( ) os únicos países africanos fora do Comando das Forças Americanas na África são Sudão e Egito

4. ( ) o termo Grande Oriente Médio demonstra precisão geográfica e representa a homogeneidade cultural dos países membros, ou seja, a religião muçulmana.

5. ( ) a França ainda mantém fortes presença em suas antigas colônias, ao contrário do que ocorre com o Reino Unido

6. ( ) os Estados mais endividados da África são aqueles que tiveram conflitos militares, internos ou externos, nas duas últimas décadas

7. ( ) um dos empecilhos para a exploração mineral na África é o desmatamento de grandes áreas florestadas

8. ( ) as maiores concentrações de refugiados e de população deslocada estão na linha que segue da República Democrática do Congo (RDC) até a Somália, passando por Chade e Sudão

9. ( ) a UE mantém acordos políticos e policiais com os países do norte da África, entre eles, Senegal, Níger e Líbia, para conter a imigração ilegal

10. ( ) as principais áreas de passagem desses imigrantes ilegais são as Ilhas Canárias, Ceuta, Melilla, Malta, mar Egeu e Mayotte

11. ( ) entre os Estados assolados pela guerra, estão a Somália, a RDC, o Sudão, o Chade, República Centro-Africana (RCA), o Senegal, Mali e Níger

12. ( ) as duas províncias mineralógicas africanas que mais concentram investimentos estrangeiros estendem-se da Guiné a Gana e da RDC à África do Sul (RAS)

13. ( ) petróleo e gás concentram-se na costa ocidental, do Togo a Angola, da Árgélia à Líbia, e, mais recentemente, no Sudão

14. ( ) o Egito passa por uma crise hoje por conta da opressão à população, cuja minoria copta tornou-se alvo ainda maior de repressão governamental

15. ( ) o Sudão sempre foi visto pelos egípcios como continuidade de seu território, o que nunca facilitou a convivência entre os países, particularmente deteriorada nos últimos anos devido à aproximação egípcio-estadunidense

16. ( ) o Egito ganha em relevância para o Brasil após o acordo de livre-comércio assinado entre ambos os países, privilegiando as exportações brasileiras do agronegócio e as importações de derivados de petróleo

17. ( ) o Sudão é marcado pelo conflito entre norte árabe-muçulmano e sul negro cristão/animista desde a independência, o qual conheceu novos delineamentos após a crise em Darfur, aproximando negros muçulmanos dos negros cristãos ou animistas, já que árabes nômades massacravam negros sedentários nesta província

18. ( ) Darfur somente atingiu a proporção de tragédia devido à guerra entre Líbia e Chade pelo controle da Faixa de Aozou, uma vez que o governo chadiano armou os árabes darfurianos para atingir o governo líbio

19. ( ) N’Djamena e Khartoum trocam acusações mútuas de desestabilização interna e financiamento de grupos rebeldes, que chegaram a atacar a capital chadiana

20. ( ) a independência do Sudão do Sul, confirmada por meio de referendo a ser oficializado em fevereiro, criará o mais novo país africano ainda em 2011, com poucas chances de rejeição da comunidade internacional

21. ( ) a fragmentação da Somália em, pelo menos, três partes – Somália-Mogadíscio, Puntland e Somalilândia – contribui para a ação de piratas, razão pela qual o Conselho de Segurança da ONU instituiu uma área de Patrulha de Segurança Marítima no Golfo de Áden

22. ( ) Sanaag e Sool são duas regiões de litígio entre Somalilândia e Puntland que possuem aspirações independentistas, o que torna a Somália um Estado divido em cinco regiões independentes de facto

23. ( ) os tuaregues representam problemas políticos aos Estados saarianos, já que não possuem lealdades nacionais por serem nômades

24. ( ) a Eritréia teve sua importância geopolítica reduzida após os conflitos com a Etiópia por conta da substituição pelo Djibouti como corredor logístico etíope, mas pode recuperar importância com a independência do Sudão do Sul

25. ( ) o Djibouti é um dos países mais estratégicos da África, por se situar às margens do Estreito de Bab-el-Mandeb, e tem em seu território bases militares dos EUA, da França e da Alemanha

26. ( ) a Etiópia possui grande peso regional, decorrente da sua aproximação com os EUA e do papel que exerce nos conflitos regionais, muitos dos quais é uma das partes beligerantes

27. ( ) a União Africana tem dificuldades para se impor como órgão multilateral africano devido às resistências que os países que recebem seus efetivos militares oferecem, acusando-a de servir a interesses específicos, como no caso da força da UA na Somália, com controle etíope e encarada como interferência norte-americana

28. ( ) a Eritréia é acusada de cooperar com o terrorismo internacional por meio do financiamento de armas à milícia islâmica Shabaab, da Somalilândia

29. ( ) os conflitos regionais africanos, durante a Guerra Fria, foram marcados por mudanças de orientação ideológica, como no caso da Etiópia e da Somália, que, após o início da guerra do Ogaden, em 1977, passam, respectivamente, para a órbita americana e para a soviética

30. ( ) o Magreb apresenta constante instabilidade política, como presente na ocupação do Saara Ocidental pelo Marrocos, nos conflitos de cunho islâmico da Árgélia e na recente deposição do presidente tunisiano

31. ( ) o Magreb tem forte interesse geopolítico para os europeus, por ser o acesso de milhares de imigrantes de toda a África, e pelo abastecimento direto de gás e de petróleo, via Espanha e Itália, ademais da rota para gasoduto ligando a Nigéria à Europa, previsto para 2015

32. ( ) a Mauritânia foi o último país a extinguir oficialmente a escravidão, o que ocorreu somente em 1980

33. ( ) a Guiné-Bissau se tornou importante rota para o narcotráfico internacional, com acusações de participação até mesmo do alto escalão do governo

34. ( ) Casamance é uma região independentista da Gâmbia, que viu possibilidades de autogoverno após a descoberta de petróleo on-shore ao longo do rio homônimo

35. ( ) entre as décadas de 1990 e de 2000, uma sucessão de guerras civis ocorreu na costa ocidental africana, a saber, na Libéria, em Serra Leoa e na Costa do Marfim, todas interligadas e associadas ao tráfico de armas e de diamantes

36. ( ) as províncias de Oxum e Ogun, na costa oeste da Nigéria, são ocupadas predominantemente por iorubás, enquanto que o delta do Níger é por ijaws, o leste pelos ibos e o norte, muçulmano, pelos haussa-fulani

37. ( ) as diferenças físicas evidentes entre os tutsi e os hutus intensificaram o conflito entre essas duas etnias, existente desde antigos reinos africanos anteriores ao imperialismo

38. ( ) a exploração de minérios na RDC contribuiu para que a guerra atingisse tamanha proporção e tomasse caráter regional, uma vez que forças de países africanos intervieram no conflito por diversas vezes, sempre buscando alguma recompensa econômica por meio dessa atividade econômica

39. ( ) o massacre dos tutsis baniamulenges em Ruanda fez com que houvesse após o fim da guerra civil a criação do Tribunal Internacional de Ruanda

40. ( ) a China investe bastante na RDC e pode alterar a logística regional com os investimentos em infra-estrutura, principalmente ferrovias

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

GABARITO - EXERCÍCIOS MODELO CESPE TPS - QUARTA AULA GEOCACD - LISTA A - GEOGRAFIA HUMANA - GEOGRAFIA POLÍTICA

1. E
2. C
3. E
4. E
5. C

Sobre o Islamismo

Uma amiga muçulmana me enviou este link com algumas questões acerca do Islã. Acho interessante conhecer a visão sobre o Islã de um muçulmano.
Esse especificamente é sobre ser uma mulher muçulmana. Ajuda a desfazer preconceitos. Na mesma página, há outras indagações sobre jihad, véu, poligamia e controle populacional.
Recomendo!
W.

http://www.religiousconsultation.org/Ammar_on_being_a_muslim_woman.htm 

Mideast on Target

The Egypt Conundrum
By Elliot Chodoff

As the Cairo protests continue into the end of their 11th day, cheers, fears, and wishful thinking prevail in the media reports and commentaries. The prevalent themes blend into the fanciful predictions that the dictatorial Mubarak regime is being overthrown by a popular democratic movement. The Muslim Brotherhood, a small opposition party, is a benign onlooker, having renounced violence, and the US is correctly distancing itself from the dictator, allowing democracy to finally surface, after three decades of backing the wrong horse. The time has come to allow the progressive peoples of the region to overthrow their regimes and step forward to democracy.
This picture is comforting, perhaps, but, unfortunately, unrelated to reality. While it would be nice if democracy were to suddenly erupt around the Middle East, the fact remains that the upheavals of the past few weeks have little to do democratic reforms. True, these are popular movements, fueled in large part by the technology of social networks. But behind them stalks the specter of Islamic radicalism that will likely rear its ugly head if the current regimes descend into chaos.
The Egyptian case is very different from that of Tunisia, despite the fact that the latter sparked the former. Transition in Tunisia, while still underway, is proceeding gradually, with a fair chance of producing a stable system. In Egypt, the opposition, driven by the radical Muslim Brotherhood and encouraged by the statements of the US administration, is holding out for the immediate collapse of the regime. Despite rumors to the contrary, the Muslim Brotherhood is a radical jihadist Islamic movement, and is the ideological forebear of al Qaeda, Hamas, and other global terrorist organizations.

Revolutions have an unfortunate proclivity to be hijacked by forces whose values are often antithetical to those of the high-minded revolutionaries who overthrew oppressive regimes. One may presume that the French people were as dismayed by Robespierre’s Reign of Terror as the Russians were by Stalin, and, more recently as we know, the Iranians by the Islamic Republic of the ayatollahs.

Unfortunately, and despite the fact that he is a dictator, Hosni Mubarak is the only viable game in town for the US, Israel, and the West. This is not simply a case of the classic, “he may be a murderer, but he’s our murderer.” The alternative to Mubarak, if his regime is permitted to collapse, is chaos, followed by either a military dictatorship or the Muslim Brotherhood. It should be clear that no amount of American castigation of Mubarak, accompanied by public calls for his ouster, will make the Brotherhood support US policies. At stake are issues far beyond the peace treaty with Israel (important as that might be), and include Egyptian support for the war on terrorists in the Middle East, military cooperation, and US access to the Suez Canal.
A military dictatorship will be no better than the Mubarak variety, and, after the sudden American withdrawal of support from the Egyptian regime, it will likely be far more reticent to throw in its lot with the US. Along with other US allies in the region and around the world, the Egyptians are certainly wondering about the value of American friendship when the American president can change policy 180 degrees in the span of hours. Further, what is the value of American weapons when a sovereign government is humiliated by the US and told publicly that the use of those weapons will lead to the threat of an arms embargo? Knowing that Vladimir Putin has no such qualms about the use of weapons provided by his country, American allies are likely to begin searching for other sources of support, which may appear to be more consistent and longstanding.
Had the US supported Mubarak’s position, it could have remained in a position to wield influence, in Egypt and other countries, while improving the chances of a gradual and stable shift toward greater democracy. As we have seen in other cases, recent and not-so-recent, elections alone (even if they are free and open) are no guarantee of a transition to democracy. In 1933, Germany freely elected Hitler as chancellor. That election heralded the end of German democracy for the next two decades. Building democracy requires institution-building, as well as encouraging and strengthening a middle class, along with inculcating democratic social and political values in a society. Democracy is worth waiting for, and it takes a lot of painstaking work. Those who attempt to impose it by quick fixes and slogans are likely to be disappointed when the emerging outcome is worse than the dictatorship the revolution strove to replace.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mideast on Target

Egypt: Revolution or a "Correction"?

By Yisrael Ne'eman

Massive demonstrations are rocking Egypt for over a week already – with the single agreed upon demand that Pres. Hosni Mubarak must resign. No doubt the Mubarak administration was downright oppressive. Sparked by the Tunisian example forcing Pres. Ben Ali from power the Egyptian public collected the courage needed to confront Mubarak's dictatorship where elections are rigged (the last one just this past November) and the regime is propped up by the Muhbarat internal security police and the military. This regime is a continuation of the 1952 Free Officers Revolution led by the famed Gamal Abdul Nasser. Anwar Sadat succeeded Nasser and Mubarak was Vice President when Sadat was assassinated in 1981. None allowed for democracy and the regime became more unpopular over the years, in particular as corruption abounded and socio-economic reforms failed. Nasser originally came into power promising the people power and a better life and now almost sixty years later Mubarak represents the colossal failure of the Arab nationalist movement.
Essentially in the Arab world there are two forms of rule, neither democratic. We are either speaking of a form of secular military dictatorship as we see in Egypt, and let's remember that Mubarak was commander of Egypt's air force before entering politics, or rule by Islamists. One might counter that monarchies exist such as in Jordan and Morocco, but here too they are dependent on the military and an assortment of police forces, secret or otherwise.

The question of "the will of the people" has been raised constantly over the past few weeks, whether in relation to Tunisia, Egypt or other Arab countries likely to be affected by the revolt on the Nile. The people are united in demanding the fall of the present regime led by Mubarak and there appears little doubt the scenario will be completed. The question is, "What next?"

Watching the protests on AlJazeera one gets the impression that it is all about freedom, liberty and democracy. True there are certain educated youth who understand these concepts but they are far from indicative of the whole. Organizing through "Facebook," "Twitter" and the internet they were the first to protest, but they themselves are not an integral political movement. Small ideological cadres bent on forcing socio-economic and of course political change make revolutions and in the ensuing upheaval remove the previous power, bringing their own ideals to the fore. Hence it was with the French (1789), Russian-Bolshevik (1917), Moaist Chinese (1949) and Iranian (1979) Revolutions just to name a few. All were ideologically driven by "purist" understandings whether it be rationalism, communism or religion – Islam in this case.
Destroying the old regime is the first step, but how does one rally around the new one? More often than not there are varying ideologies and loose coalitions assembled to oust the former oppressors. Representatives of these differing perspectives form alliances to rule in the glow of victory, after all, they were shoulder to shoulder battling the old regime. But this is only the beginning. One of the groups may appear dominant but allows for joint process during the transitional, moderate period. The most solidified of the ideological hard line groups will garnish popular support and turn on the others. This often leads to a reign of terror and destruction of all other opposition forces whether they be remnants from the old guard or previous allies hailing from the grand coalition responsible for the fall of the government. The Iranian Revolution as of late was an excellent example of such events.
As far as the Egyptians are concerned there is no multi-ideological forum to choose from. The call for democracy may be bantered about, but the only solidified deep rooted ideological understandings are those of Islam, or in this case the Muslim Brotherhood, begun in Egypt in 1928 under Sheikh Hassan al-Banna. Liberal democracy is not a realistic option, as much as the West wants it to be. It is understood to clash with Islam and is often condemned as paganism or idolatry. "Islam is the Answer" is a well known slogan. Islam is not only a religion but an entire lifestyle and value system. Humans are responsible for liberal democracy while Islam is ordained by Allah. There is no comparison especially if one did not grow up in reverence of rational thinking and individual human rights.

Human rights and democracy can be slogans for overthrowing the regime, as is most likely, however they will not be the foundations of the next Egyptian government. Some ask whether the Islamists would be adverse to using a democratic apparatus to gain power. Opinions are split, but it appears they would. The precedent setting alliance with the West and in particular the US when working to defeat the Soviet Union in Afghanistan in the 1980s is given as an example. Nowadays Islamists speak of defeating those temporary liberal democratic allies of yesteryear.
Those who are truly dedicated to democracy are first loyal to that system of self-rule, the political party – whether of a religious nature or not, is subservient to the democratic state and not vice-versa. Devout Muslims understand Islam itself to be the state and not just one variation or political perspective within the national elective structure. Islam is not to be voted into power or out of power – Islam is the power, an eternal one. Anything else is a contradiction of the Koran and Sharia law as given by Allah. From an Islamist point of view democracy is a tool to be used to the reigns of state and then one liquidates the tool. Using democracy can give one a tactical advantage if one does not have the backing necessary to attain power immediately. It also can be legislated out of existence (see the German example of the 1930s) or limited to the point of elimination where only approved Islamic candidates can run for public office – just ask the Iranians.

The military is not interested in a democratic system either, but can go through the pretenses of having one, rigging elections as Egypt and the Arab world have done until now. Or you can take your example from Hezbollah and shoot your way into power as happened in 2008 or take a softer approach and only threaten to use force like Hassan Nasrallah did this past month resting on his reputation of being good to his word.

The democratic option is barely viable. Most likely we are looking at a "correction" with the removal of Mubarak, at least in the short run. The military will impose its will while gaining the support of the people and some sort of reforms will take place allowing for more Islamic influence. Whether it will be a transitional regime or become solidified in place is impossible to know at this stage.
On the other hand, should the Muslim Brotherhood gain control of the Egyptian State either through street power or elections their loyalty will not be to democracy. We could be looking at a rerun of the Iranian revolution, even if somewhat less intense. Should that be the case relations with the West will be very difficult and the litmus test will be whether Egypt cancels its peace agreement with Israel, something the Muslim Brotherhood has promised to do should they attain office.
No doubt the West wants to see a "correction" whereby the military remains in control but allows for more freedoms and a gradual move towards a more democratic framework. Add to this the grand hopes of secular liberalism. In all scenarios Mubarak is finished along with much of the old guard. The West and Israel in particular just hope that the international stability projected by Egypt since the mid-1970s is not overthrown with Mubarak & Co. the man and regime so completely identified with those policies.

Egypt is the lynchpin to the Middle East. Whatever happens in Cairo reverberates throughout the Arab and Muslim world. To ensure stability the West wants a step by step process, not a revolution.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

"Dilma prenuncia vida dura para os bolivianos" Luciano Suassuna


Gostei desse post no blog do Luciano Suassuna. PEB Governo Dilma. O título achei meio equivocado.
http://colunistas.ig.com.br/lucianosuassuna/
Atualizo o blog e informo sobre o curso pré-TPS de março!
Abraços,
W.