quinta-feira, 20 de março de 2014

Bolsa Família


O Programa Bolsa-Família é reconhecido internacionalmente.
Alguns estudos sobre o Programa podem ser acessados nos links abaixo:


http://www.sae.gov.br/site/wp-content/uploads/WEB_Programa-Bolsa-Familia-2.pdf


http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3144/1/2007_CamileSahbMesquita.pdf


http://www.ipc-undp.org/pub/port/IPCOnePager137.pdf


http://www.anpec.org.br/encontro2010/inscricao/arquivos/000-3c339d648dea0d4f136a129e1be7c39b.pdf


http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2055562.PDF


http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/simulacao/estudos_tecnicos/pdf/ETEC-03-2012%20Bolsa%20Fam%C3%ADlia%20e%20seus%20impactos%20nas%20condi%C3%A7%C3%B5es%20de%20vida%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o%20brasileira%20principais%20resultados%20da%20pesquisa%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20de%20Impacto%20do%20Bolsa%20Fam%C3%ADlia%20II


Abraços,
W.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Education at a glance 2013 - OECD


Estudo da OCDE sobre educação em países selecionados... Brasil incluído.
http://www.oecd.org/edu/eag2013%20(eng)--FINAL%2020%20June%202013.pdf
Abraços,
W

domingo, 9 de março de 2014

O que a Ucrânia representa?


Olá

Todos têm acompanhado o desenrolar dos fatos na Ucrânia, e acho interessante, engraçado, até, a falta de memória dos governantes das nações envolvidas...

A diplomacia não está dando resultado na Ucrânia... Os EUA ameaçam impor sanções, a UE também, e ambos não reconhecem a legitimidade do que ocorre na Crimeia. O que me parece é que a Ucrânia foi a gota d'água nas relações entre Federação Russa, EUA e UE.

Primeiramente, devemos lembrar que o espólio da extinta União Soviética ainda não está claramente definido. Logo após seu fim, em 1991, a Rússia estava bastante enfraquecida e isso é notório até mesmo demograficamente - pela primeira vez desde então, a Rússia registrou crescimento populacional (http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_02_03/Medvedev-crescimento-da-populacao-na-Russia-em-2013-constituiu-23-mil-pessoas-8165/; http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_12_12/Putin-pela-primeira-vez-desde-1991-R-ssia-registra-crescimento-natural-da-popula-o-1190/), obviamente com subsídios consideráveis e com a eleição dos homossexuais como bode expiatório (http://oglobo.globo.com/mundo/putin-compara-homossexuais-pedofilos-11345223). Esse enfraquecimento possibilitou que algumas das antigas repúblicas se desprendessem da influência russa direta, mais especificamente Estônia, Letônia e Lituânia, os três países integrantes da União Europeia.
A própria União Europeia, anos depois do fim dos regimes comunistas, iniciou sua expansão para o Leste, atingindo diretamente os interesses russos nos satélites do bloco comunista, e, posteriormente, nas próprias ex-repúblicas, como os já mencionados países bálticos. Essa expansão favorece diretamente a Alemanha, maior economia europeia, e realimenta a antiga disputa entre russos e alemães pelo Leste Europeu.
Quando enfraquecida, a Rússia pouco pôde fazer contra os chechenos e a favor dos sérvios nos espólios da extinta Iugoslávia, tradicionais aliados do sul da Europa (russos e sérvios são eslavos; Iugoslávia - 'eslavos do sul'). Houve intervenção dos países europeus e dos EUA na Bósnia, por meio da OTAN. Os sérvios se envolveriam em outro conflito novamente, na região autônoma do Kosovo, e dessa vez um impasse não pode ser evitado - de facto, com apoio dos EUA e de alguns países europeus, o Kosovo se tornou independente, embora não seja reconhecido ainda por muitos países, principalmente a Rússia, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
O Kosovo não é o único problema europeu dos espólios do antigo bloco comunista. Outros problemas, por vezes ignorados pelos países ocidentais que tanto se empenham com uma solução para a crise ucraniana, ainda carecem de definição: 1) a Transnístria, 'república' entre Ucrânia e Moldova, que decretou sua independência deste país com apoio de soldados russos; 2) Abkházia e Ossétia do Sul, enclaves no território georgiano reconhecidos por Moscou como Estados independentes (http://www.nytimes.com/2008/08/27/world/europe/27russia.html?pagewanted=all&_r=0); 3) o conflito entre armênios (aliados russos) e azeris (rivais, portanto) pelo controle de Nagorno-Karabakh também sob forte influência dos interesses russos, em oposição ao de americanos e europeus; e 4) a Chechênia, hoje berço de alguns terroristas responsáveis por atentados em território russo. Cabe ressaltar apenas que as repúblicas do Cáucaso são, em geral, contemporaneamente regionalizadas no Oriente Médio; na Ásia, portanto.
Esses conflitos permanecem em aberto há décadas, sem grande comoção internacional. A própria Ucrânia já passou por instabilidade interna durante a famosa Revolução Laranja, em que o próprio Yanukovych era uma das figuras centrais da fraude eleitoral. Houve o caso de envenenamento do líder oposicionista Yushchenko, não totalmente esclarecido, mas atribuído diretamente aos serviços de inteligência russos.
Não por acaso, esses países que resistem ao poderio russo com mais vigor - Geórgia, Ucrânia, Azerbaidjão e Moldova - fundaram no final da década de 1990 a Organização para Democracia e Desenvolvimento Econômico ou GUAM. Tinham claro objetivo de fortalecer sua soberania frente à Russia, ademais de ser passagem de energia para Europa e EUA sem qualquer participação russa. Turquia e Estônia são Estados observadores do GUAM, além de integrarem a OTAN. Não por acaso, outrossim, Geórgia e Ucrânia são candidatas a integrar a poderosa aliança estratégico-militar, encabeçada pelos EUA e com cláusula de segurança coletiva. O próprio Congresso estadunidense reconhece a ameaça explícita do presidente Putin à Ucrânia caso ela ingresse na OTAN (https://www.fas.org/sgp/crs/row/RL34701.pdf). Devemos lembrar que a Ucrânia depende do abastecimento energético russo (o que gera sucessivas crises) e que parte da frota marítima russa está na Crimeia, em Sebastopol.
Aparentemente, desde 2008, o ingresso de Geórgia e Ucrânia estavam paralisados. Oficialmente, devido aos trâmites e processos necessários para a adesão plena, mas cabe ressaltar que em 2009 o START I expirou, e, com as negociações necessárias, houve uma reaproximação entre EUA e Rússia que culminou com a assinatura do novo tratado START em 2010 (http://www.state.gov/t/avc/newstart/index.htm; http://mundorama.net/2010/01/08/um-novo-comeco-para-o-start-os-eua-a-russia-e-a-proliferacao-nuclear-por-cristina-soreanu-pecequilo-alessandra-aparecida-luque/). Nesse ínterim, houve a suspensão da instalação de escudos antimísseis pela OTAN em países do Leste europeu, notadamente Polônia e República Tcheca. Lembremos, ainda, que esse acordo foi assinado entre Obama e Medvedev.
Os interesses russos e estadunidenses divergiram fortemente em dois episódios recentes, o programa nuclear iraniano e a guerra civil síria. O caso Snowden foi o pretexto que faltava para azedar de vez as relações entre Rússia e EUA e oficializar o provável cancelamento da reunião bilateral que ocorreria em São Petersburgo (http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2013/08/07/desprezo-de-obama-a-putin-anuncia-fim-de-aproximacao-entre-eua-e-russia.htm). Os dois países do Oriente Médio são simbólicos para a influência russa no sistema internacional. Há uma base naval russa na cidade de Tartus (http://www.bbc.com/news/world-middle-east-18616191) e o programa nuclear iraniano conta sobremaneira com o apoio russo. Em ambas as situações, a Rússia de Putin conseguiu isolar os EUA diplomaticamente de forma magistral - uma iminente invasão à Síria sob pretexto humanitário foi abolida com o compromisso de Assad de destruir os arsenais químicos, enfurecendo os aliados estadunidenses no Oriente Médio - Israel e Arábia Saudita; o Irã cedeu e aceitou assinar um acordo provisório sobre seu programa nuclear (http://eeas.europa.eu/statements/docs/2013/131124_03_en.pdf), prejudicando os interesses norte-americanos no Oriente Médio.
Parece-me, pois, que após infligir duas consideráveis derrotas aos EUA, a forra viria de qualquer jeito. Não sob o aspecto cru das relações internacionais, mas sob o signo da liberdade do povo ucraniano, do combate ao corrupto-presidente-ucraniano-aliado-de-Putin.... A Ucrânia foi o tradicional celeiro da União Soviética, e da Europa, é a mais importante das antigas repúblicas comunistas. Ademais, a aproximação com a União Europeia e com a OTAN, esta muito mais significativa que aquela, poderia significar um risco por demais considerável para a Rússia - primeiramente, por conta do sistema antimísseis, que poderia utilizar o território ucraniano, e, em segundo lugar, pela localização das tropas russas na Crimeia. Realmente é difícil imaginar que, simultaneamente, um país seja membro da OTAN e tenha tropas russas estacionadas em seu território.
A OTAN foi criada em 1949 como parte da estratégia estadunidense de contenção da União Soviética, por sua vez, herança da teoria mackinderiana de controle do Heartland, impedindo que o Estado que o domine consiga expandir seu poder para fora desta área. Kissinger lembra que tanto a União Europeia quanto a OTAN são os pilares da relação atlântica entre EUA e Europa. Assim, a Ucrânia está sendo o bode expiatório das relações de poder de Rússia, UE e EUA. Apesar de muito democráticos, EUA e Europa estão apoiando partidos de extrema-direita, grupos neonazistas ucranianos que incitam a violência e não se preocupam muito com direitos humanos ou com quaisquer tipos de liberdade (http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/-Moniz-Bandeira-aponta-alianca-entre-ONGs-ocidentais-e-neonazistas-na-Ucrania/6/30265).
O problema interno maior agora é evitar os conflitos étnicos entre russos, ucranianos e tártaros, principalmente na Crimeia que, ao que tudo indica, deve retornar à Rússia ou se tornar independente da mesma forma que Transnístria, Abkházia e Ossétia do Sul. Esse território pertenceu à Rússia até 1954, quando foi cedido à Ucrânia. Com o colapso da URSS e o enfraquecimento russo subsequente, tornou-se república autônoma dentro do Estado ucraniano. Entretanto, a situação está bem diferente, com Rússia fortalecida, UE em crise e EUA com problemas orçamentários graves.
A população parece acreditar que o problema se resume meramente a arranjos políticos étnicos. Uma Ucrânia de ucranianos pró-Ocidente, russos ucranianos que apoiam incondicionalmente o corrupto Yanukovych, e tártaros da Crimeia que não simpatizam de modo algum com um retorno à Rússia, devido às deportações stalinistas. Triste perceber que em situações de crise o que menos importa é o raciocínio... o futuro de um país parece entregue a paixões semelhantes ao de uma torcida organizada de futebol. A identidade se torna extremamente narcísica, descambando para o radicalismo da extrema-direita. A falência do grupo social é o primeiro passo para a barbárie... A par do conhecimento desse processo, podemos nos questionar se o Ocidente é tão democrático e liberal, se Putin é tão calhorda e se a União Europeia tem condições de representar uma saída aos problemas ucranianos. A única conclusão a que chego é que na crise ucraniana o que menos importa é o próprio povo ucraniano. Esse processo de individuação psíquica está apenas começando, ao que parece, e ele nunca ocorre sem graves conflitos... Basta lembrar que hoje a Chechênia é mais muçulmana que antes de 1991...
O que de fato está em jogo é:
1) o limite do poder russo (a Crimeia ficará com a Rússia?; haverá mesmo uma revanche contra Putin por conta da Síria e do Irã?)
2) o limite de expansão da OTAN (a Ucrânia ingressará na OTAN e na UE?)
3) os corredores de energia até os países europeus (o Mar Negro e o Cáucaso mantêm-se sob influência russa até que ponto?)
4) a base conceitual da Geopolítica mackinderiana de controle do Heartland (não haverá nova ordem mundial enquanto seus pressupostos geopolíticos não se alterarem)

Acho engraçado é ouvir, durante essa crise internacional, os EUA reclamarem de um país violar a soberania de outro... O Putin não é exemplo ético, mas os EUA e a UE seriam, financiando grupos neonazistas? Os valores defendidos em casa se aplicam ao vizinho, nas Relações Internacionais?

Abraços,
W.

sábado, 8 de março de 2014

Política global sobre drogas - UNODC


É interessante notar mudanças no controle da comercialização e do consumo de drogas nos últimos anos no Brasil e no mundo. Basta lembrar dos fracassos no México e na Colômbia. Há, recentemente, as experiências em alguns estados norte-americanos e o mais emblemático de todos, o do nosso vizinho Uruguai, à frente de uma nova política, especificamente, sobre a maconha. No caso uruguaio, a política adotada vai além do previsto em políticas internacionais.
Algumas referências para o acompanhamento desse tema, cujos debates estão apenas no início de uma nova fase:

IDPC Advocacy Note: http://www.undrugcontrol.info/images/stories/documents/IDPC-Advocacy-Note_UNODC-contributions-HLS.pdf
Contribution of the Executive Director...: http://www.undrugcontrol.info/images/stories/documents/unodc-ed-2014-1.pdf
Drug policy provisions...: http://www.undrugcontrol.info/images/stories/documents/drug-policy-provisions.pdf

Lembrando que o próximo encontro da Comissão ocorrerá nesse mês em Viena.

Relatório UNODC 2013: http://www.unodc.org/unodc/secured/wdr/wdr2013/World_Drug_Report_2013.pdf

Abraços,
W.

Enquanto isso no Brasil - Desigualdade de gênero e raça - Dia Internacional das Mulheres



Links para os estudos sobre desigualdades de gênero e raça no Brasil:

IPEA: http://www.ipea.gov.br/retrato/pdf/revista.pdf
OIT: http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/gender/pub/igualdade_genero_262.pdf
IPEA 2: http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_facesdadesigualdade.pdf

Abraços,
W.

Dia Internacional da Mulher - Waris Dirie e Desert Flower Foundation



Waris Dirie é uma mulher somali que se tornou supermodelo e ganhou notoriedade ao contar sobre a experiência que passou ainda muito jovem - a mutilação genital feminina. Essa prática extirpa o clitóris e os grandes e pequenos lábios, e após esse terror é feita uma sutura (esse he o termo adequado?) que deixa um pequeno espaço para a urina e o fluxo menstrual. A história dela foi contada no filme Flor do Deserto, que recomendo para aqueles que precisam se inspirar na vida...
Infelizmente, essa prática acompanhou as diásporas e há casos relatados em países europeus e nos EUA.
Talvez o foco tenha mudado ao longo das décadas, mas a luta por uma existência digna para as mulheres ainda está longe, muito longe de terminar.

Nesse caso, a castração feminina rompe o simbólico e chega à própria mutilação.


WHO: http://www.who.int/reproductivehealth/topics/fgm/prevalence/en/
Eliminating FGM: http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789241596442_eng.pdf?ua=1
Desert Flower Foundation: http://www.desertflowerfoundation.org/en/


Feliz dia para todas as mulheres do mundo :)

Abraços,
W.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Venezuela e o opositor Leopoldo López Mendoza



Para entender o que acontece na Venezuela...

ICHR - López Mendoza vs Venezuela: http://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_233_ing.pdf
Hugo Chávez: construcción hegemónica del poder y desplazamiento de los actores tradicionales en Venezuela (1998-2000) - http://www.redalyc.org/pdf/279/27901706.pdf
Capriles e López - http://edition.cnn.com/2012/02/09/world/americas/venezuela-chavez-challengers/index.html
Carta Capital - http://www.cartacapital.com.br/internacional/entenda-os-protestos-na-venezuela-8218.html
- http://www.cartacapital.com.br/internacional/a-venezuela-para-alem-das-torcidas-7057.html
- http://www.cartacapital.com.br/internacional/o-brasil-comprou-a-versao-de-maduro-para-a-crise-na-venezuela-9335.html
- http://www.cartacapital.com.br/internacional/venezuela-mortes-em-manifestacao-sao-ponta-do-iceberg-8636.html
- http://www.cartacapital.com.br/internacional/palco-de-confrontos-entre-opositores-e-chavistas-venezuela-e-terreno-fertil-para-insatisfacao-4177.html
- http://www.cartacapital.com.br/internacional/escalada-da-violencia-reforca-polarizacao-politica-na-venezuela-6292.html
Ruptura entre a oposição: http://www.elpais.com.uy/mundo/oposicion-comienza-mostrar-signos-ruptura.html
Documento vazado pelo Wikileaks sobre a figura de López: http://wikileaks.org/cable/2009/11/09CARACAS1408.html.

Abraços,
W.


Vírus gigante renasce da tundra gelada da Sibéria - Ebola


Um amigo postou essa reportagem da Folha no Facebook http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,virus-gigante-renasce-da-tundra-gelada-da-siberia,1137269,0.htm. Imediatamente me lembrei do surto de Ebola, no antigo Zaire, hoje República Democrática do Congo... Vcs se lembram disso?

Procurando sobre esse vírus, encontrei matéria publicada hoje pelo The Wall Street Journal: http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424052702303369904579421712405722506?mg=reno64-wsj&url=http%3A%2F%2Fonline.wsj.com%2Farticle%2FSB10001424052702303369904579421712405722506.html.

Mapa sobre o Ebola (ainda sem o Sudão do Sul): http://www.who.int/csr/disease/ebola/Global_EbolaOutbreakRisk_20090510.png?ua=1.
Documento do CDC: http://www.cdc.gov/ncidod/dvrd/spb/mnpages/dispages/Fact_Sheets/Ebola_Fact_Booklet.pdf.
Link da WHO: http://www.who.int/csr/disease/ebola/en/

Abraços,
W.